Onde a joalharia e a literatura se encontram está Diana Coelho, criadora da marca Diana Coelho Acessórios. A designer lançou recentemente duas novas colecções, uma que se lê entre as linhas e outra que perpetua a tradição Portuguesa. Fique a conhecer a joalheira, assim como as propostas que marcam "Words" e "Azulejaria".
As criações de Diana Coelho nascem e partem maioritariamente de um universo inteiramente assente entre pontes. Pontes estas que interligam diferentes conceitos entre si. Os primeiros: a literatura e a joalharia.
No início deste ano, a jovem designer portuguesa apresentou "Words", uma colecção em que todas as criações que a compõem se insurgem da necessidade de transpor em joalharia aquilo que apenas as palavras podem representar.
Na base dessas criações está um porta-chaves personalizado em metal, encomendado à designer, com a gravação da frase: "Quanto mais pode a fé que a força humana", da autoria de Luís Vaz de Camões. A partir desta encomenda, Diana criou uma linha especial de anéis, pulseiras e colares personalizáveis nos quais procede à gravação do texto desejado pelo cliente.
No início deste ano, a jovem designer portuguesa apresentou "Words", uma colecção em que todas as criações que a compõem se insurgem da necessidade de transpor em joalharia aquilo que apenas as palavras podem representar.
Na base dessas criações está um porta-chaves personalizado em metal, encomendado à designer, com a gravação da frase: "Quanto mais pode a fé que a força humana", da autoria de Luís Vaz de Camões. A partir desta encomenda, Diana criou uma linha especial de anéis, pulseiras e colares personalizáveis nos quais procede à gravação do texto desejado pelo cliente.
Outra ponte de conceitos trabalhada pela jovem criadora foi a tradição portuguesa e a joalharia. Com base nesta ideia, surgiu "Azulejaria", a mais recente colecção da designer.
Apesar da origem etimológica da palavra "azulejo" ser árabe, esta pedra polida, geralmente quadrada e pintada em tons de azul, faz parte da tradição portuguesa, podendo ser vista com mais frequência nos edifícios do século XV, a caminhar para o século XVI.
Vários países da Europa e do Oriente recorreram ao azulejo como forma de expressão artística. No entanto, Portugal sempre se destacou não só na abrangência de aplicação de azulejaria, mas também na quantidade de produção.
É ainda comum vermos, em pleno século XXI, referências nacionais presentes numa das artes mais seculares do nosso país, trazida para terras nacionais por D. Manuel I. Foi precisamente nestes pontos que Diana Coelho se inspirou para a criação da colecção, articulando e compondo todas estas ideias que resultam na junção da ourivesaria com os azulejos.
Diana conta, no seu currículo, com passagens por Londres, Índia e China, tendo decidido voltar, recentemente, ao seu país berço. A razão deste regresso está assente naquilo que de mais português temos: a saudade. Segundo a joalheira, "não é defeito, é feitio". Presentemente, Diana Coelho está a preparar a nova colecção e promete que muitas novidades estão a caminho.
Marta F. Cardoso
Tiago Miguel Andrade
Fábio Caetano
Tiago Miguel Andrade
Fábio Caetano
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