sexta-feira, 1 de novembro de 2013


Este projecto, tal como o vídeo dos sapatos-cavalo, foi partilhado em tempos na página de Facebook do Trend me too. Devo andar numa fase saudosista, pois ultimamente tenho revistado bastantes vezes o passado. De qualquer das formas, achei interessante, uma vez mais, partilhar no blogue a minha opinião relativamente a este vídeo, de forma a que a mesma possa chegar a mais pessoas em vez de andar perdida pelo Facebook.

Tive oportunidade de vaguear um pouco pelo site deste projecto e pareceu-me muito interessante. Todo o conceito gira em torno da relação entre intimidade e tecnologia.

A intimidade, de forma óbvia, expressa-se essencialmente na transparência dos materiais utilizados e a tecnologia reflecte-se exactamente na escolha desses materiais, pois o projecto recorre tanto a tecnotêxteis, bem como a diferentes tipos de tecnologia e multimédia para ganhar forma.

De um ponto de vista pessoal, considero estes trabalhos como sendo extremamente interessantes e inovadores. Sou apologista de se quebrarem regras e fronteiras, assim como sou pela experimentação e pela novidade.

A moda associada à tecnologia tem surgido cada vez mais em força, o que potencializa não só novas formas de se comunicar através do vestuário, mas também a possibilidade de inovação e da criação de algo totalmente diferente e fora do comum.

Ao longo da história da moda, têm havido diversos marcos históricos. Marcos estes que caracterizam épocas, que marcam séculos, que delimitam décadas. Talvez as tecnologias sejam a grande marca do século XXI. Será isto positivo? Não sei. Totalmente positivo não é. Contudo, também não é estritamente negativo. É perigoso. São recursos perigosos, dispendiosos e nada sustentáveis. Como em tudo, existe sempre o outro lado da moeda. As coisas só são saudáveis feitas em conta, peso e medida. Mas para se fazer moda é preciso ir onde nunca ninguém foi, é necessário experimentar, errar, cometer erros. E, por vezes, isso tem um custo.

Marta F. Cardoso

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