segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Giorgio Armani
Fotografia retirada de: melty.es

Giorgio Armani, conhecido pelo seu desagrado perante marcas e designers italianos que escolhem, em deterioramento do seu país, transferir as suas operações e desfiles para outros locais, tornou-se membro do quadro do National Chamber Of Italian Fashion.

Esta entrada do designer prende-se, provavelmente, com o facto da NCIF ter, segundo a WWD, como um dos objectivos principais revigorar a Semana da Moda de Milão, uma semana da moda que tem vindo a lutar imenso, nem sempre da melhor forma, por alguma atenção.

Armani deixou o seguinte comunicado, onde explica o que pretende atingir com a sua entrada na Câmara:

"While I still believe that all Italian brands should hold their fashion shows in Italy to give due prominence to our country, as an entrepreneur I understand that certain situations, created over the years, need time to be reorganised. I appreciate the move made by Ennio Capasa, which constitutes an important first step in this direction. In the hope that other Italian companies follow this example, in the meantime, it seems only right, and indeed necessary, for me to send a further strong signal of commitment and confidence aimed at boosting an upswing in the vitality of Italian fashion and, at the same time, to show a sign of support for the actions undertaken by the other brand members of the National Chamber of Italian Fashion."

Em 2011, Mario Boselli, rensponsável pela Câmara, agendou a Semana da Moda de Milão para coincidir com a Semana da Moda de Nova Iorque e de Londres, data fortemente contestada, e que poderia trazer resultados catastróficos. Felizmente, Boselli foi persuadido a alterar a data.

Juntamente com Girogio Armani, entram para o quadro Patrizio Bartelli, CEO da Prada, Diego Della Valle e Gildo Zegna.

Contudo, a entrada de Patrizio Bartelli parece ser um pouco hipócrita, visto a marca Miu Miu, que pertence à Prada, ter anunciado, recentemente, que ia transferir grande parte das suas operações para Paris. Bartelli, em resposta, afirma que a mudança se deve ao facto da Miu Miu já realizar os seus desfiles em Paris, tendo toda a lógica mudar a base de operações para lá por uma questão de logística e facilidade. O designer esclarece também que é difícil conjugar dois desfiles (Prada e Miu Miu), associados à mesma empresa no mesmo local, que era o que sucederia caso a Miu Miu desfilasse em Itália.

Joana Costa

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