sábado, 30 de novembro de 2013

Fotografia retirada de: nymag.com

A Guarda di Finanza, polícia italiana sobre a autoridade do Ministro Nacional de Economia e Finanças, iniciou, em 2008, as investigações que culminaram na acusação e condenação de Domenico Dolce e Stefano Gabbana por evasão fiscal. 

A dupla de designers foi sentençeada a vinte meses de prisão e ao pagamento de várias multas judiciais ao governo italino. No entanto, os seus advogados, Massiomo Dinoia e Armando Simbari, recorreram da sentença, com o mesmo argumento inicial de que nem Domenico nem Stefano alguma vez se envolveram na forma como a marca Dolce&Gabbana é gerida, não tendo, assim, conhecimento de que a mesma estava a fugir aos impostos. Dinoia e Simbari pedem absolvição total para os seus clientes.

Esta defesa teria bastante legitimidade caso não existisse a probabilidade de Domenico Dolce e Stefano Gabbana saberem exactamente o que faziam quando, em 2004, venderam o seu negócio à "holding company", baseada em Luxemburgo, Gado, uma fachada para esconder os lucros da marca do governo italiano.

Em todo o caso, dificilmente os designers irão servir algum tempo de cadeia, visto que a sua sentença é inferior ao mínimo de dois anos exigido em Itália para que sejam obrigados a cumpri-lo e tem uma suspensão condicional.

A data para o julgamento de recurso ainda não foi marcada.

Joana Costa

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