Fotografia de Steven Meisel |
Estamos cada vez mais a caminhar para uma sociedade quase totalmente desprovida da acção da natureza no nosso dia-a-dia e crescentemente demarcada pela influência das tecnologias (que já nem podem ser chamadas de novas tecnologias, tendo em conta que hoje já se nasce a saber mexer num computador e que ter no CV que se tem experiência a trabalhar em Office já é um dado adquirido).
Neste sentido, creio que é pretinente discutir o ciberespaço de moda português aliado às mudanças sociais que o mesmo implica, nomeadamente na leitura de jornais e revistas, por exemplo, e também ao nível do contacto humano.
Será que ainda existe a necessidade de nos reunirmos e discutirmos em forma de tertúlia, tal Fernando Pessoa, Almada Negreiros ou Mário de Sá Carneiro? Estarão estas tecnologias todas a ocupar um espaço que não deverá, ou não deveria, ser preenchido pelas mesmas? Esta última questão remete-me ainda para a seguinte: será que estas tecnologias são facilitadoras ou, noutro ponto de vista, devastadoras? Ou seja, em que sentido é que a informatização auxilia ou prejudica a indústria da moda?
Poderia passar horas a discutir tais pontos comigo mesma. Mas a discussão interna raramente gera respostas, apenas cria mais perguntas. Por isso, irei debater estas questões com Paula Lamares, José Cabral e Pedro Noronha-Feio no dia 18 de Maio às 21h00 no Museu Nacional do Traje.
Vemo-nos lá?
Marta F. Cardoso
Ora aí está um tema interessante que merece discussão!!
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